Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana otimiza trabalho da Agetran e dá mais fluidez ao trânsito

Karina Anunciato

(Foto: PMCG)

Com o objetivo de aprimorar a eficiência da mobilidade urbana, segurança, acessibilidade, melhorias no transporte coletivo, a Prefeitura inaugurou na última segunda-feira (28) o Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana. O serviço operacionalizado pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) conta com 20 câmeras de altíssima qualidade instaladas em pontos estratégicos que acompanham a fluidez do trânsito. A ideia é otimizar o trabalho dos agentes nas ruas, que serão deslocados de forma assertiva.

Janine de Lima Bruno, diretor-presidente da Agetran (Foto: PMCG)

Em entrevista ao Jornal das Sete (30), o diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno explicou que com o Centro os agentes poderão acompanhar também desde a oferta de ônibus nas linhas, pontos de lentidão no trânsito e rastrear veículos roubados na Capital.

“Nós temos a leitura de placa automática que serve para o cercamento virtual. Se tiver um veículo furtado, roubado de uma cidade do Brasil inteiro, ele já vai dar o alerta de veículo roubado. Se ele passar em dois, três equipamentos, dá para saber até o itinerário que ele está andando, facilita o trabalho da Polícia, da recuperação, e veículos clonados – a gente consegue ver”.     

Apesar do avanço, com a implantação da tecnologia do Centro Integrado, a Agetran precisou adotar algumas estratégias mais ‘rústicas’ de trabalho, isso porque diariamente cerca de 4 a 5 semáforos são danificados na Capital por causa do furto de fios. A Agência instalou concertinas e cabos de aço nos equipamentos. A medida é para dificultar a retirada do cobre.

“A gente tem que lançar mão de uma série de coisas como por exemplo caixas de passagem que a gente tem que abrir para a manutenção tem que chumbar com concreto; aquelas que são metálicas a gente tem que soldar  – na hora da manutenção tem que quebrar; fiação que era subterrânea, tem que passar aérea; colocar concertina nas colunas dos semáforos para a pessoa não escalar; passando cabo de aço juntos com os fios para não conseguir levar; então a gente tá tentando de todas as maneiras minimizar isso”.  

Atualmente 33% da rede semafórica está interligada ao Centro Integrado, aos demais serão interligados de forma gradativa.

A entrevista com Janine de Lima Bruno, você confere aqui: