Estrada Viva: manual visa reduzir atropelamento de animais silvestres nas rodovias do estado

Karina Anunciato

(Foto: Divulgação e Moisés Silva)

Proteger a fauna sul-mato-grossense nos pontos mais vulneráveis de atropelamentos. Com este objetivo, a pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) através do Programa Estrada Viva subsidia os dados para a adoção de políticas públicas. No último dia 17, o Governo do Estado publicou um manual de diretrizes para as obras em estradas de MS. A partir do manual as novas vias do estado deverão atender as regras de proteção ambiental.

Coordenador do Centro de Estudos em Meio Ambiente, Áreas Protegidas e Desenvolvimento Sustentável (CEMAP) da UEMS responsável pelo levantamento do Programa Estrada Viva, Afrânio José Soriano Soares, explicou que entre as mudanças estão a construção de estruturas que garantam a passagem segura de animais pelas vias.

“São estruturas como cercas, passagens superiores, redutores, programa de educação ambiental com o usuário, com a comunidade. Então a ideia é que se tem, é reduzir esses índices e que se tenha a sociedade participando, para que a gente tenha realmente uma estrada mais segura, mais digna. Digna para nós seres humanos e para os animais”.

O levantamento da UEMS mapeou também os pontos mais sensíveis, com o maior número de atropelamentos de animais em estradas do estado, entre estes pontos estão: MS-178, MS-382 e BR-359. Além disso, a pesquisa identificou o perfil dos animais mais impactados nas estradas. Os bichos de médio e grande porte são as principais vítimas dos atropelamentos.

“Infelizmente são as antas, com acidentes gravíssimos, principalmente na MS-040; com tamanduá-bandeira, mas os que mais ocorrem que nós temos estatisticamente são com os tatus”.

A entrevista completa com Afrânio José Soriano Soares você confere aqui: