O presidente da Comissão Especial de Acompanhamento Eleitoral da OAB/MS, Rogério Machado Silveira, disse em entrevista ao Jornal das Sete desta quinta-feira (05), que a implementação da impressão do voto é um passo para a modernização do sistema eleitoral brasileiro.
“Com certeza é um avanço. Inclusive as urnas fabricadas pela própria empresa que fabrica as urnas eletrônicas do Brasil, que estão na terceira geração de urnas, não fabricará mais essa urna sem impressão. Então a impressão é um ganho e não um retrocesso”.
De acordo com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 135/2019, apresentada na Câmara, o que muda é a possibilidade de impressão do voto, para fins de auditoria. Machado frisou que a impressão é automática e não há contato físico do eleitor com o depósito na urna.
“Com a PEC, você vai olhar através de um visor o voto, vai ver a impressão, aperta confirma e cai diretamente dentro da urna esse voto. Então o eleitor vai ter certeza que aquilo que ele apertou, e que a urna disse que fez, é realmente o que acontece”.
A etapa seguinte a votação, que é a apuração dos votos, continua sem uma definição de como será realizada. A proposta de emenda não traz em seu texto os detalhes deste procedimento.
“Como será feita a apuração, a PEC não está tratando disso e essa auditoria seria normatizada pelo próprio TSE”.
A entrevista completa com Rogério Machado Silveira você confere aqui: