Insatisfeito com recapeamento, Esacheu determina: ‘Chega de asfalto Sonrisal, precisamos fazer que dure’

Karina Anunciato e Michael Franco

Esacheu aposta fortemente na experiência como gestor de saúde para ser prefeito da Capital (Foto: Mário Hisano)

O candidato a prefeito de Campo Grande Esacheu Nascimento, do Partido Progressistas, participou da rodada de entrevistas no Jornal das 7, desta quinta-feira (05). Na conversa, Nascimento não poupou críticas a atual gestão e disse que a motivação para entrar na vida pública veio da vontade de fazer o melhor para as pessoas. Indignado com a qualidade dos serviços prestados, Esacheu falou que não é possível mais submeter a população a fragilidade do que é feito. “As obras que são realizadas não duram nada. Precisamos fazer obras com vista a 40 e 50 anos”. Sobre o recapeamento das vias, nas chamadas operações tapa-buracos, Esacheu é direto ao dizer: “Chega de asfalto sonrisal. Na primeira chuva já derrete tudo. Não dura nada. É preciso fazer asfalto que dure”.

Candidato do Progressistas planeja implantar integração entre ônibus e metrô na capital (Foto: Mário Hisano)

Na conversa de cerca de 25 minutos, Esacheu falou sobre transporte público, segurança, educação, turismo entre outras pautas. Sobre saúde, Nascimento que foi gestor da Santa Casa de Campo Grande explicou que o maior hospital de referência do Estado com orçamento de mais de 1 bilhão de reais enfrenta dificuldade devido ao atraso, à falta de pagamentos e aos recursos pagos abaixo do custo total dos procedimento. “Para cada R$ 100 de serviços prestados, a prefeitura paga R$ 65”, afirmou.

Entre os projetos futuros para a capital, de olho na mobilidade urbana, Esacheu tem como proposta a implantação do sistema de metrô e a integração com as linhas de ônibus para dar agilidade a fluxo de pessoas na cidade.

Ouça a entrevista completa: