Na prosa desta sexta-feira (24), o Jornal das Sete Arte entrevistou uma bailarina que é a nossa maior expressão internacional da Dança de Mato Grosso do Sul, Beatriz de Almeida, que falou sobre sua formação na dança, sobre os desafios enfrentados no balé e sobre o mercado de trabalho, explicou como é a vida profissional de um bailarino.

Beatriz Iniciou seus estudos no Rio de Janeiro, com Slava Goulenko, e também foi aluna de Tatiana Leskova e Dennis Gray.

Ingressou, por meio de concurso, para o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, de onde saiu para integrar o Ballet de Stuttgart, Alemanha, a convite de Márcia Haydeé. Após dois anos na cia recebeu o papel principal no ballet “A Megera Domada”.

Permaneceu na Europa durante vinte anos, entre as cias Stuttgart Ballet, Alemanha, e Ópera de Zurich, Suíça. Como bailarina principal dançou todos os primeiros papéis nos ballets: “O Lago dos Cisnes, Giselle, Eugene Oneguine, A Bela Adormecida”, em tournées por diversos países da Europa, Ásia, África e Américas.

Trabalhou com grandes nomes da dança mundial: no exterior, Márcia Haydée, Maurice Bejárt, Jiri Kylian, Willian Forsythe, Glen Tetley , Jonh Neumeyer, Rudolf Nureyev, Fernando Bujones, Mark Mc Clain. No Brasil_ Eric Valdo, Dalal Aschar, Ana Botafogo, Cecília Kerche, Marcelo Misailidis, Luís Arrieta, Roseli Rodrigues, Fábio de Mello, Suzana Braga.

Foi musa inspiradora do grande coreografo, Uwe Scholz, que criou especialmente para ela diversos espetáculos.

Atualmente Beatriz está e volta ao Brasil, se estabeleceu em Campo Grande, MS, onde dirige com sua irmã, Patrícia Almeida, seu estúdio de dança.

 

Professora convidada, coreografa e jurada sempre presente nos diversos festivais pelo Brasil e exterior: Joinville, Rio de Janeiro, Rondonópolis, Itajaí, Cabo Frio, São Paulo, Goiânia, Indaiatuba, Cuiabá, Coburg e Leipzig (Alemanha).

Madrinha do Moinho Cultural Sul-americano em Corumbá, integra também a equipe do Instituto Passo de Arte.

 

 

Gabrielle Borges