Livro conta história do libanês que mudou sua trajetória vendendo esfiha em Campo Grande

Karina Anunciato e Michael Franco

Autoras da esquerda para a direita: Maira, Maria Augusta e Elaine. (Foto: Raquel de Souza)

Quando abriu as portas da lanchonete em 1978, o libanês José Thomaz tinha como principal objetivo fazer o negócio dar certo para garantir o seu próprio sustento e o da família. Mais de quatro décadas depois, a Thomaz Lanche é ponto de parada e de história em Campo Grande. O espaço que serve tradicionalmente pratos da culinária árabe caiu no gosto do campo grandense. Toda esta trajetória está retratada no livro “José Thomaz: Um Libanês Visionário em Campo Grande”. Uma das autoras da obra, a pesquisadora Elaine Cristina Paganotti, participou do Jornal das Sete e explicou que o trabalho surgiu da necessidade da execução de um trabalho de mestrado.

Capa do livro (Captura)

“Eu e a Maira estávamos realizando a disciplina de Construção das Identidades, no mestrado de Desenvolvimento Local da UCDB, com a professora Maria Augusta de Castilho. Nós tínhamos que escrever um artigo científico. Com isso, visitamos vários lugares, inclusive a Thomaz Lanches. Aí a Maira teve a ideia de escrever o livro. A família nos recebeu muito bem, nós conseguimos todas as informações que estão aí, e é um exemplo de empreendedorismo”. 

No bate-papo, Paganotti revelou que ficou impressionada com a valorização do capital humano da empresa, da honestidade, da simplicidade, mas também da cultura gastronômica, já que o campo grandense aprendeu a apreciar a culinária árabe – desde o quibe cru, charuto e a própria esfiha comercializada pela família Thomaz na Sete de Setembro.

A publicação da Life Editora, tem como autoras a própria Elaine, a Maira Nunes Farias, e a professora Maria Augusta de Castilho. A obra pode ser encontrada na loja digital da Amazon.

 A entrevista completa com a Elaine Cristina Paganotti, você confere aqui: