Nova Lei do Gás é esperança para dinamizar o setor

Karina Anunciato e Michael Franco

O Marco Legal do Gás regulamenta transporte, tratamento, processamento, estocagem, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural no país. (Foto: Divulgação)

No último mês de abril o Governo Federal sancionou o Marco Legal do Gás. A nova regra foi criada com o objetivo de destravar impasses que impediam a expansão e o dinamismo do setor.

Em Mato Grosso do Sul, há 23 anos a MSGás, Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul, tem a função de distribuir gás natural para indústrias, comércios em geral, veículos, residências, entre outros. No Jornal das Sete desta sexta-feira (11), Rui Pires dos Santos, diretor-presidente da Companhia, contou que o novo regulamento traz vantagens para o segmento. 

“A nova Lei do Gás sancionada em abril foi boa porque em geral traz regras mais claras. Eu acho que ela perdeu a oportunidade de fazer algumas melhorias – mas isso sempre acontece dependendo do ponto de vista – mas ela trouxe vantagens para o mercado de gás”.

Ainda de acordo com o diretor-presidente, a intenção da Companhia é duplicar o número de atendimentos até 2025. Atualmente são atendidos cerca de 11 mil clientes. Para ampliar a abertura de mercado e adaptar as regras nacionais do marco legal para a realidade regional, recentemente foi criado um comitê gestor que deve discutir as melhores práticas de gestão e expansão.

“Esse comitê criado na Fiems, com o Governo do Estado, Agepan e MSGás; a ideia é adaptar as regras para a nova Lei do Gás. As regras regulatórias existentes em Mato Grosso do Sul são muito modernas. Hoje está discutindo o cliente livre, e aqui a gente já tem desde 2013. Então vai melhorar a boa regra que a gente já tem aqui”.

Entre as vantagens do gás natural, Santos explicou que diferente de outras fontes de energia, a exemplo das geradas através do petróleo e das hidrelétricas, o gás gera baixo impacto ao meio ambiente e ainda tem sua disponibilidade de forma contínua.

“O gás é energia limpa. Ele tem um impacto muito menor, polui muito menos e ele tem uma grande vantagem que ele não para. A gente nunca para de distribuir o gás. No ano que teve a parada dos caminhoneiros, a greve dos caminhoneiros, quando os postos não recebiam gasolina e etanol, o gás continuava indo. Gás não precisa passar pelo caminhão, nem pelo duto, então essa é uma das grandes vantagens. Não para nunca.”

A entrevista completa com Rui Pires Santos, você confere aqui: