Com as mudanças proporcionadas com a ampliação do toque de recolher em todo o estado, diversas atividades precisaram se adaptar ao horário das 20h às 5h. Em Campo Grande, o transporte coletivo necessitou ampliar o número de ônibus nas linhas de maior concentração e estender o horário da última volta para atender trabalhadores que saem do serviço após as 20h. O diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Janine de Lima Bruno, explicou que para aqueles trabalhadores que necessitarem de atendimento diferenciado é importante fazer cadastro no Consórcio Guaicurus.
“Mesmo com o toque de recolher tem atividades que funcionam até mais tarde, então é necessário que o transporte coletivo também se adeque a esta situação. Então a partir de hoje, os ônibus já estão circulando saindo dos terminais por volta das 21h, passando pela região central por volta das 21h30, 21h40, vão chegar nos terminais de destino por volta de 22h, 22h10; e a partir daí saem os alimentadores para os bairros chegando nos bairros por volta de 22h45, 23h. Após isso, nós temos uma linha 22h40 e outra linha 23h40 que são as linhas dinâmicas. O objetivo dessas linhas é atender aquelas pessoas, por exemplo cozinheiro de delivery, trabalhador de farmácia que saem mais tarde, mas o número de pessoas neste horário é muito baixo, baixíssimo mesmo. Então é importante que as pessoas que utilizam o transporte depois das 22h se cadastrem junto ao Consórcio Guaicurus.”
Janine explicou que o cadastro deve ser realizado através do telefone 3316-6600. A partir desta estratégia é possível traçar rotas alternativas para atender os usuários.
“O cadastro é necessário para saber onde é sua casa e onde você trabalha. A gente vai levar você o mais próximo possível, da melhor maneira possível, criando linhas específicas mesmo para aquelas pessoas que estão até mais tarde na rua”.
O diretor-presidente da Agetran ressaltou ainda que tem acompanhado o cumprimento do decreto municipal que limita a lotação do coletivo em 70% de sua capacidade.
“Desde a semana passada nós colocamos no período das 5h30 às 8h, 95 viagens a mais – isso representa um público de 5.500 pessoas a mais – e esse público não aumentou. O que você pode é diluir esse público dentro dos ônibus, então você tem um número de viagens maior e um número de ônibus maior, agora a pessoa tem que escolher também. Por exemplo, um ônibus que passa às 7h e você vê que já está lotado com os 70% da sua capacidade e diz eu não quero ir nesse, espera mais 5 minutos e você já tem o próximo, você vai andar num ônibus bem mais vazio. Mas aí é uma escolha que o usuário tem que fazer naquela hora.”
A entrevista completa com Janine de Lima Bruno, você confere aqui: