Termelétrica com capacidade para atender metade da Capital entra em atividade esta semana

Karina Anunciato e Michael Franco

Usina Termelétrica William Arjona (Foto: Assessoria)

Entra em atividade esta semana a Usina Termelétrica (UTE) William Arjona. Com capacidade de geração de 190 megawatts de energia. A produção tem condições de abastecer mais de 50% da necessidade de Campo Grande.

Em entrevista ao Jornal das Sete desta segunda-feira (05), o presidente da Delta Geração, grupo proprietário da termelétrica, Luiz Fernando Vianna, explicou que a empresa adquiriu a usina há três anos sem data para a sua ativação. No entanto, com o cenário de escassez de energia no país, o grupo acelerou a reativação da usina. “Nós realizamos um intenso trabalho de recuperação. A usina estava parada há muitos anos e devemos iniciar as atividades até o final dessa semana”.

Luiz Fernando Vianna, presidente da Delta Geração (Foto: Assessoria)

Vianna destacou que o ingresso da termelétrica no Sistema Interligado Nacional será um incrementou a força produtiva, neste momento de crise.

“Neste momento de estiagem, de seca, que vai até novembro/dezembro essas usinas termelétricas vão ser muito importante para não pressionar ainda mais os reservatórios, para que a gente possa entrar no final do ano, no período de chuvas com uma situação estável nos reservatórios que suprem cerca de 55% da energia necessária para o país”. 

Além disso, outra crise atenuada com a reativação da usina em Campo Grande é a do mercado de trabalho. Com a reabertura da termelétrica foi necessário a contratação e a geração de novos postos de trabalho.

“Quando nós compramos a usina ficaram 2 funcionários da administração anterior. Após a reativação com empregos diretos e terceirizados, cerca de 100 famílias foram atendidas com postos de trabalho. De forma permanente ficaram 20”.

Marco Legal do Gás 

Outra novidade que contribuiu com a reativação da UTE William Arjona foi a atualização legislativa da Lei do Gás (Lei 14.134, de 2021). O Marco Regulatório do Gás Natural tem como objetivo destravar a cadeia produtiva do setor, ampliando a competitividade e reduzindo os custos da geração de energia.

“Quando nós adquirimos a empresa já havia a discussão da Lei do Gás e essa foi a motivação, quando estudamos a abertura do mercado. Com a maior concorrência, acreditamos que isso faça com que o preço da molécula de gás caia, e a Usina Arjona seja cada vez mais competitiva”.

A entrevista completa com Luiz Fernando Vianna, você confere aqui: