Vice de Contar define representatividade em MS, ‘Bolsonarismo não pode ser de foto, tem que ser de fato’

Karina Anunciato

Nesta segunda-feira (19), o entrevistado do Jornal das Sete foi o candidato a vice-governador Beto Figueiró. Ele acompanha o titular da vaga ao governo do estado Capitão Contar (PRTB). Juntos eles representam a coligação ‘Mudança de Verdade’, formada pela aliança entre PRTB e Avante.

Advogado, professor universitário e empresário Humberto Sávio Abussafi Figueiró, mais conhecido como Beto Figueiró, falou dos valores éticos e morais da candidatura como família e patriotismo. Ele ainda explicou como desenrolou, nos bastidores, a articulação política da coligação de direita no estado.

“Nós chamamos o Contar, e chamamos essa turma da direita. Ele tinha um outro projeto. Ele tinha uma reeleição absolutamente garantida. Ora foi o deputado estadual mais bem votado de todos os tempos, então ele tava numa posição de absoluto conforto, mas foi convocado e ele não fugiu à luta… e paralelamente encontramos Sérgio Harfouche que também tem uma biografia ilibada, uma trajetória de vida, com serviço prestado a população. Ele atuando como promotor público é uma pessoa muito querida porque sempre lutou pela família”. 

Capitão Contar, que se elegeu em 2018 como deputado estadual alinhado com os pensamentos ideológicos do presidente da República, Jair Bolsonaro, se mantém fiel ao apoio em 2022. No entanto, devido ao acordo político com a ministra Tereza Cristina (PP) – que apoia Eduardo Riedel (PSDB) – oficialmente este ano, Bolsonaro anunciou apoio ao tucano. Para Figueiró isto não reflete na representatividade de quem sempre foi bolsonarista.

“Bolsonarismo não pode ser de foto, tem que ser de fato. O Capitão Contar, desde a sua eleição diferentemente do que aconteceu com alguns integrantes do PSL, sempre honrou Jair Messias Bolsonaro… Se você pegar os posts, sua história e seu currículo, sempre você vai ver um alinhamento genuíno com o presidente Jair Messias Bolsonaro. Agora, esta possibilidade que estão tentando fazer, esse oportunismo político praticado pelo Riedel, juntamente com a sua turma do PSDB que vem governando o estado por 8 anos, é um movimento oportunista, porque você não tem como juntar água com óleo”. 

Figueiró explicou a decisão do partido de não lançar um candidato próprio ao Senado para se manter fiel a escolha de Bolsonaro de apoiar a candidatura da ex-ministra Tereza Cristina ao cargo. Ele falou também sobre educação, plano de governo e o papel de vice durante o mandato.

A entrevista completa com Beto Figueiró você confere aqui: